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Acabamentos especiais
GRAPHPRINT OUT/10
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Canopus
Valeria: “O pó antimaculante não deve ser
usado em excesso, pois pode prejudicar
a adesão posterior de outros acabamen-
tos. Nos casos de envernizamento offline,
tanto de verniz UV como de verniz base
água, podem ocorrer defeitos de super-
fície que impeçam o bom alastramento
dos vernizes. Nesses casos, os vernizes
devem ser dimensionados com excesso
de aditivos de umectação e alastramento
para conseguir resolver o problema.”
Heidelberg
Gomes: “Recomendamos evitar a aplica-
ção excessiva de pó, principalmente em
impressos que recebam acabamento após
a impressão, como, por exemplo, plastifi-
cação, laminação BOPP, hot-stamping, en-
tre outros. Deve-se manter um equilíbrio
entre esses dois fatores para evitar pro-
blemas na sequência do processo.”
Heliocolor
Castro: “Quando é utilizado enverniza-
mento inline com verniz base água é ne-
cessário eliminar o pó do processo. En-
tretanto, em alguns casos, não é possível,
mas são necessários cuidados especiais,
como reduzir a aplicação do pó.”
Hostmann
Möller: “Pó antimaculatura prejudica apli-
cação de verniz UV na proporção que são
utilizados; em máquinas que utilizam ver-
nizes a base de água não é necessária a
aplicação de pó antimaculatura.”
Overlake
Veloso: “O profissional usa o pó em al-
gumas situações que poderiam ser evi-
tadas. Nos casos onde há cargas maio-
res de tintas não é possível eliminá-lo.
Na verdade, o pó muitas vezes acaba
servindo de muleta para o sistema de
Quais são os cuidados que o aplicador deve tomar
em relação ao pó antimaculatura aplicado sobre o
papel envernizado?
secagem de verniz. Quando há pro-
blema de geração de calor no sistema
infravermelho aumenta a quantidade
do pó para evitar a formação do decal-
que. É preciso trabalhar com o mínimo
possível, pois há classes de pó que
acabam sendo absorvidas pela camada
de verniz; há outra classe, amplamente
usada, que fica na superfície, gerando
problemas. A compatibilidade entre o pó
e o verniz é algo pouco observado pelas
gráficas que acabam não se aprofun-
dando no processo.”
Printcor
Almeida: “O pó precisa ser de boa qua-
lidade, especialmente em relação ao
revestimento que confere resistência
à umidade. O revestimento não pode
deixar o pó absorver a umidade e, por
consequência, entupir os dutos, prejudi-
cando a fluidez do pó e sua distribuição
sobre a folha impressa. Um teste prático
para averiguar tal resistência é pegar um
recipiente (copo) e colocar água até a
metade e adicionar o pó (cerca de 10g)
sobre a água; se o pó for bom não se
misturará com a água. Pode até colocar
o dedo dentro do recipiente que não sairá
molhado.”
Tecnotintas
Leite e Queiroz: “Quando é utilizado ver-
niz base água de qualidade, o pó anti-
maculador deve ser reduzido em 70%.
O pó antimaculador foi desenvolvido na
época em que não havia máquinas com
unidade de verniz para evitar decalque
das folhas na saída, quando da formação
do milheiro.”