Page 3 - 104

Basic HTML Version

3
GRAPHPRINT OUT 10
EDITORIAL
Pintando o sete e
imprimindo o oito
Há algumas décadas, rotineiramente, sempre escutei que, nos am-
bientes que freqüentei, havia pintado o sete. Nunca fui oito, nem 80.
Transitei entre os extremos e quem pôde ter sofrido (ou não) um pouco
mais com os setes pintados foram meus instrutores. Mas acredito que
eles tiraram de letra.
Sinceramente, sempre imaginava o que seria pintar o sete, qual o
significado da expressão. Honestamente até sabia que a frase servia
para ilustrar algum tipo de baderna, ou uma traquinagem aqui e acolá.
Acontece que na fértil imaginação da criança ou do adolescente sem-
pre fica implícita a imagem do sete sendo pintado à mão.
Certa vez, pintei o sete dentro da Folha de S. Paulo, que fica até hoje no
mesmo local, na Alameda Barão de Limeira, não sei o número. Sorra-
teiramente entrei (não me perguntem como) numa área destinada aos
impressores das rotativas. Quando indagado sobre o que estava fazen-
do no local, rapidamente respondi que era filho de fulano e gostaria de
conhecer como roda um jornal.
O impressor entrou na minha, acho que respondi sua pergunta de vo-
leio, e levou-me ao tão sonhado ambiente da impressão dos jornais.
Lógico que não entendi como folhas enroladas, hoje sei que se tratam
de bobinas, podiam ganhar vida, além de ganhar poder perante a so-
ciedade. Matei minha vontade e nesse momento disse a mim mesmo:
acabei de pintar o sete! Sozinho, mas pintei. Passei a entender que
pintar o sete se tornara sinônimo de aprendizado também.
Quem pinta o sete nesta edição é a Heidelberg. Dieter Brandt, presi-
dente da Heidelberg para a América do Sul, durante entrevista con-
cedida à GRAPHPRINT, afirma que 2010 será o ano mais bem vivido
durante a trajetória da fabricante alemã no Brasil. Brandt revela aos
leitores que no próximo ano fiscal a empresa voltará ao mercado de
impressão digital com foco em equipamentos para pequenas tiragens
e máxima qualidade de impressão.
Hoje pintar o sete, pessoalmente, é conseguir fazer uma edição igual
a esta que você lerá. Inédita e repleta de matérias válidas para o am-
biente de negócios da indústria gráfica, GRAPHPRINT vem se superan-
do a cada edição. E nossa capacidade de superação retira nutrientes
do próprio mercado; o comprometimento dos entrevistados em relação
às pautas é a luz da nossa fotossíntese. Aqui, os fabricantes de equi-
pamentos de CtP evidenciam que o ganho de qualidade e redução de
tempo de acerto dos equipamentos offset – al-
cançado com a qualidade do CtP – são alguns
dos diferenciais proporcionados ao segmento.
Com o tempo e a demanda crescente os preços
dos CtP caíram bastante; comprovadamente, a
tecnologia envolvida nesse tipo de equipamen-
to alcançou sua maturidade e os grandes cus-
tos com desenvolvimento já foram retornados
aos fabricantes. Conclusão: é o momento exato
de investir novamente na tecnologia de grava-
ção direta de chapas.
Pintando o sete há 20 anos, a Formag´s aposta
alto no dueto impressão e tecnologia e conta
com a parceria estabelecida com a Heidelberg.
Há ainda artigos elaborados por profissionais
do segmento.
Enfim, em sinergia com o habitat gráfico, além
de pintar o sete conseguimos imprimir o oito...
o nove... o...10...
Saudações Graphprintenses,
Fábio Sabbag