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vem o Brasil. Então, China e Brasil são os grandes destaques.
Acabo de chegar de viagem pelo Chile e pela Argentina. A Ar-
gentina ainda não está em sua melhor fase, pois o país passa
por dificuldades em relação à economia.
Já o Chile, que é um país geograficamente muito pequeno,
precisa se automatizar. Outro ponto é que no Chile o câmbio
precisa de uma competitividade enorme, pois suas gráficas
partiram para a exportação de embalagens e de rótulos de
vinho, por exemplo.
Revista Graphprint: Há alguns anos a China era encarada
como uma concorrente, por vezes, desleal, uma vez que có-
pias e mais cópias eram despejadas em diversos mercados,
inclusive, na indústria gráfica. Hoje, a China se tornou um
grande mercado e um grande parceiro?
A Heidelberg também tem fábrica na China. Há muitos fabri-
cantes para os mais diversos setores na China. O problema
com a cópia existe, sim, e num mercado competitivo; o que
nos diferencia é o fornecimento do melhor serviço e da me-
lhor qualidade.
Os chineses viajam por todas as partes do mundo, por isso
temos que apresentar as inovações mais interessantes. Uma
empresa como a Heidelberg, considerada provedora de solu-
ções e que é líder em tecnologia, pode até ser copiada, mas
tem que inserir cada vez mais tecnologia em seus equipa-
mentos.
A qualidade do produto e a estrutura do serviço são os dife-
renciais da Heidelberg. O primeiro equipamento vendido cer-
tamente leva à compra de outro modelo, pois um cliente que
não está satisfeito jamais compraria outro da mesma mar-
ca. Uma empresa líder de mercado tem que lidar com vários
competidores, por isso, constantemente, investimos em tec-
nologia e automação. Atualmente, o mercado chinês é um dos
maiores clientes da Heidelberg, ao lado do Brasil e da Índia,
os “Brics”, e outros importantes mercados da América Latina.
A retomada de crescimento desses mercados impulsionou os
investimentos mundiais na indústria gráfica e, por consequ-
ência, os tornam clientes de grande peso e importância para
a Heidelberg. Com a recuperação da economia mundial, os
resultados da Heidelberg em todos os países tendem a se
“O sucesso de vendas de equipamentos gráficos é ligado ao momento econômico favorável e à
demanda crescente. Seguramente a valorização cambial dá uma estabilidade importante, ajuda o
mercado a se tornar mais confiante. Serviços, tecnologia e velocidade nas respostas são pontos
que também são valorizados pelo mercado.”
“A indústria gráfica brasileira passa por um bom momento, reflexo da economia do País em geral.
Milhares de pessoas subiram para a classe C, tornando-se consumidores mais presentes e cada
vez mais exigentes. Isso, claro, trouxe grande incremento à área gráfica, principalmente na parte
de embalagens. “
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