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GRAPHPRINT SET /10
Revista Graphprint: É outro big desafio pela frente?
Alperowitch:
Tenho quase oito anos de HP, sempre envolvido com
artes gráficas e sempre com Indigo; em alguns momentos com algu-
mas linhas de produtos adicionais na área de plotter e sinalização,
mas durante todo esse tempo tive a responsabilidade regional Amé-
rica Latrina. Por algum tempo, trabalhei no Brasil e há cinco anos fui
transferido para Miami. Recentemente fui nomeado para a América
Latina toda, incluindo o Brasil, novamente. Por isso, não cheguei a
ficar tanto tempo longe.
Revista Graphprint: Como novo diretor geral do negócio de Indigo
para a América Latina qual é o maior obstáculo a ser enfrentado
e por quê?
Alperowitch:
Eu costumo dizer que construir do zero é mais fácil
do que manter o que já está dando certo. O desafio de manter um
crescimento bastante intenso pessoalmente é uma grande res-
ponsabilidade. Para a HP o mercado traz uma responsabilidade
enorme, pois temos uma participação muito grande no mercado
de impressão digital de alta produção, que é onde atuamos. Não
atuamos no mercado de baixo volume ou de pequenas copiado-
ras. A HP é presente na indústria gráfica de alta produção, de alta
qualidade e nela temos um market share muito forte na América
Latina e no Brasil.
Por isso, manter o market share e ao mesmo tempo corresponder às
expectativas do mercado, que inclusive cobra o desenvolvimento do
próprio, é uma responsabilidade muito grande. Respondendo a per-
gunta sobre desafio, não é fácil manter o crescimento intenso como
temos tido. Para a HP, de verdade, a venda de equipamentos não
é o mais importante, o que importa é o crescimento no volume de
impressão do nosso cliente. Temos como filosofia ser absolutamen-
te comprometidos com o crescimento e sucesso dos clientes, fazer
com que continuem crescendo da maneira que estão. Para manter-
mos esse crescimento de maneira sustentável precisamos de uma
equipe estruturada e canais de distribuição que fazem com que o
negócia seja sustentável ao longo do tempo. É um grande desafio,
mas a HP tem mostrado que consegue fazer isso.
Revista Graphprint: Na América Latina qual é o país que mais se
destaca nesse negócio e qual é o mercado mais incipiente?
Alperowitch:
O Brasil vinha se revezando com o México na liderança
da América Latina nos quesitos base instalada, ou seja, número de
equipamentos e volume de impressão. Nos últimos três ou quatro
anos, e a primeira Expoprint foi um dos pontos de inflexão, o Brasil
assumiu a liderança, não só no número de equipamentos, mas tam-
bém no volume de impressão. Cresceu tanto que o Brasil está na
vanguarda da maturidade de aplicações. Hoje podemos citar três a
quatro clientes que tiveram êxito em cada mercado em que a HP se
faz presente. Dividimos o mundo de impressão digital de artes gráfi-
cas em vários segmentos de mercado: editorial, gráficas comerciais,
marketing direto e transacional e etiquetas e embalagens. Em cada
uma temos no Brasil vários clientes que nos orgulham.
Não são todos os países que contam com o mesmo sucesso em
todos os segmentos. No Chile, por exemplo, temos uma grande pe-
netração no segmento de etiquetas autoadesivas, para rótulos de
vinhos, devido ao sucesso do país na produção da bebida. Nossa
presença é quase desproporcional: no mercado chileno de etique-
tas o volume de impressão é altíssimo e o mercado de impressão
comercial ainda demanda bastante desenvolvimento; é preciso
compensar esse lado.
“Eu costumo dizer que o nosso time é
conhecido no mercado pela alta energia
que tem. Eu acho que a energia vem do
reconhecimento da imperfeição, saber que
não somos perfeitos nos traz essa energia.
Todo dia de manhã a minha equipe acorda
querendo saber como chegar melhor
naquilo que nosso cliente precisa.”