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Químicos auxiliares
GRAPHPRINT SET/10
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No controle da produção
Nada mais natural do que, se hoje temos
uma indústria voltada exclusivamente ao
desenvolvimento de produtos, controlar a
formulação em busca do desempenho
positivo junto aos equipamentos. “Esse
controle é importante e possui caracte-
rísticas diferentes para cada tecnologia
de impressão. Utilizados de maneira
correta podem ocasionar maior con-
servação dos equipamentos, ganhos de
significativos de produtividade, redução
no consumo de energia e cumprimento
das legislações trabalhista e ambien-
tal”, fala Uva.
Saber a característica do equipamento,
que trabalhará em parceria com o quími-
co auxiliar, é a informação preponderan-
te. “Todos os produtos químicos, quando
desenvolvidos e formulados, têm que
levar em conta as características dos
equipamentos onde serão utilizados. A
Duplicopy desenvolve seus produtos com
formulações específicas visando sempre
o melhor desempenho possível do equi-
pamento, melhor maquinabilidade e qua-
lidade de impressão. Temos ciência das
diferenças na fabricação de um equipa-
mento por parte dos fabricantes, mesmo
que em sua essência possuam a mesma
finalidade. Portanto, a indústria química
precisa se adaptar e ficar sempre alerta
na busca constante para atender as mais
variadas exigências”, fala Módolo.
Intercâmbios
tecnológicos
Inerente à maioria das indústrias quími-
cas do Brasil e do mundo, o intercâmbio
de informações, ou até mesmo a troca de
segredos, é vital para o formulador e para
o mercado.
Salvo algumas peculiaridades de regiões
e demandas de diferentes países, com
culturas, muitas vezes, opostas, muitos
desenvolvimentos são sinérgicos. “Por
meio de nossos parceiros na Europa e
nos Estados Unidos, o intercâmbio trou-
xe conhecimento de aplicação, como, por
exemplo, nas soluções de fonte para redu-
ção de álcool isopropílico. Elas realmen-
te funcionam nos diferentes sistemas de
molha das máquinas impressoras, pois as
diferenças são visíveis entre os fabrican-
tes. Os sistemas de entintagem e molha
das impressoras alemãs e japonesas são
diferentes. Outro caso interessante é a
entrada do pó antimaculatura que se dis-
solve em água e é ideal para máquinas de
uma, duas ou quatro cores. Por acumular
menos na blanqueta e na reentrada do pa-
pel, para a impressão do verso, aumenta a
produtividade”, observa Uva.
A Duplicopy, desde 2004, faz intercâmbio
tecnológico com fabricantes de produtos
químicos da Europa. “O intercâmbio tec-
nológico nos trouxe a linha de produtos
químicos Top Quality Eurostar. Fazemos
um upgrade constante em nossa linha de
químicos. Conforme surgem novos com-
ponentes químicos, que trazem melhores
resultados, temos acesso automático.
Esses intercâmbios ampliaram a linha de
produtos da Duplicopy com o surgimento
da linha News Eurostar, destinada às rota-
tivas headset e coldset. Na prática, pas-
samos a ter uma linha de produtos de alta
qualidade e alcançamos a Certificação
Fogra que, até então, somente as multi-
nacionais da indústria química de origem
europeia possuíam. De 2004 até 2010, o
principal resultado prático foi a conquista
de mercado obtida. Nesse período, tive-
mos um expressivo aumento no volume
de produção e vendas, assim como a con-
quista de diversos novos clientes”, conta
Módolo.
Marco Zorzetto, diretor comercial da Prin-
tcor
Descarte dos resíduos
Graphprint: A empresa possui algum tipo de serviço que se preocupa com o correto
descarte dos produtos usados pelos clientes? Como funciona?
Uva: “A Antalis, por meio de sua parceira, a Grafiph Service Team (GST), faz consulto-
rias e treinamentos orientando e apresentando as melhores formas de se alcançar o
máximo de desempenho durante o uso de seus produtos, diminuindo o desperdício e
a geração de resíduos.”
Módolo: “A Duplicopy iniciou em 2010 um projeto que pretende, até 2012, colocar em
prática a coleta de resíduos gráficos, com o objetivo de dar destino adequado a cada
resíduo gráfico, além do programa de embalagens retornáveis, com a redução de
geração desses resíduos.”