Page 25 - 102

Basic HTML Version

GRAPHPRINT AGO/10
Tintas para impressão rotativa
25
para o ambiente também é considerado em
todas as etapas de desenvolvimento, fabri-
cação, armazenagem e envio. A utilização
de matérias-primas renováveis é apenas
uma importante parte do nosso conceito
de empresa ecologicamente correta”, diz
Alex Möller, diretor do Huber Group.
A Sun Chemical, que atua com foco em
sustentabilidade em todos os seus pro-
dutos, também formula produtos com
matérias-primas de fonte renováveis e
base bio. “Fomos a primeira indústria de
tintas gráficas no Brasil a lançar produ-
tos sustentáveis com óleos à base de soja
e certificação junto à American Soybean
Association (ASA). Para sheetfed temos a
Diamond e a Exact, que são linhas 100% à
base de óleos vegetais, com porcentagem
de óleo de soja exigida pela ASA. As linhas
possuem baixíssimo VOC, além de serem
certificadas pela Associação Nacional dos
Fabricantes de Tintas de Impressão, a
Napim. Essa certificação garante que as
tintas, em suas composições, apresentem
conteúdo de bio-renováveis exigidos pela
certificação. Já para rotativas heatset
temos as linhas SunMag e SunOne, que
também são formuladas com os volumes
de óleo de soja exigidos pela ASA”, afir-
mam Claudia Garcia, supervisora técnica
tintas offset, e Celso Armentano, gerente
técnico de tintas offset.
Carlos Alberto, diretor administrativo da
Tecnotintas, fala que para o sistema she-
etfed a linha da empresa que dá destaque
à questão ambiental é a Inovatti Ecco. Já
Marco Zorzetto, gerente industrial da Prin-
tcor, conta que a linha da empresa amigá-
vel ao ambiente é a Print Free.
Por falar em matéria-
prima...
Diversas fontes confiáveis do mercado
gráfico afirmaram, num passado recen-
te, que os fornecedores de tintas para a
indústria gráfica lidam constantemente
com aumento no custo da matéria-prima.
Vale lembrar que na época da reportagem
estávamos no meio da crise oriunda nos
Estados Unidos. “A questão do aumento
ou da diminuição de preços está ligada a
muitos fatores mercadológicos, principal-
mente na aquisição de insumos locais ou
importados. O dólar passou por um perí-
odo de estabilidade e de valores baixos,
por isso os insumos importados ficaram
mais em conta para os valores de reposi-
ção para fabricação do produto final. Por
outro lado é preciso destacar os preços
dos derivados de petróleo. O Brasil, sendo
um forte explorador mundial, agregado as
várias refinarias, sempre tem preços com
tendência de aumento. A gangorra entre
dólar e derivados de petróleo é o fator prin-
cipal que norteia o preço final dos insumos
gráficos; as empresas que importam se
beneficiam bastante quando o dólar está
em baixa, mas quando acontece o inverso,
sobem os preços”, avalia Alberto.
Claudia e Armentano, ambos da Sun
Chemical, observam que as dificuldades
persistem: “Sim, continuamos com difi-
culdades referentes ao aumento de ma-
térias-primas. Nas formulações de uma
tinta heatset temos vários derivados de
petróleo, óleos, pigmentos e o aumento
dos preços impacta diretamente nos pre-
ços das tintas.”
Möller confirma: “Sim, os aumentos de
custos são reais e a pressão para ajuste
de preços é inevitável. Resinas, por exem-
plo, atingiram níveis altíssimos; óleos, co-
rantes e pigmentos, principalmente azuis
e pretos, assim como outras matérias-
primas, que são fundamentais para a in-
dústria tinteira, idem.”
Zorzetto fala em algumas explicações ló-
gicas: ”Sofremos constante oscilações e
as explicações variam entre Olimpíadas
na China, encerramento de atividade in-
dustrial, aumento ou diminuição do preço
do barril do petróleo, crise no mercado
financeiro americano, problemas ambien-
tais na China e outras infinidades de ar-
gumentos. São difíceis de entender, mas
muito rápido de sentir na pele. Hoje temos
Celso Armentano, gerente técnico de tintas
offset:
“Fomos a primeira indústria de tintas gráficas
no Brasil a lançar produtos sustentáveis com
óleos à base de soja e certificação junto à
American Soybean Association (ASA). Para
sheetfed temos a Diamond e a Exact, que são
linhas 100% à base de óleos vegetais, com
porcentagem de óleo de soja exigida pela ASA”
Carlos Alberto, diretor administrativo da
Tecnotintas:
“A Tecnotintas, em função de sua origem,
pois foi por meio da tinta para jornal que tudo
começou, evidentemente, comercializa em
maior quantidade produtos para esse tipo de
rotativa”