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INVESTIMENTOS
GRAPHPRINT AGO/10
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A soteropolitana Gráfica Santa Bár-
bara, mais conhecida como Grasb, foi
fundada em 6 de junho de 1978, numa
velha garagem alugada de 100 metros
quadrados, onde dispunha de poucos
equipamentos tipográficos manuais. O
fundador, Reginalvo Gama, após detec-
tar o aumento da demanda, em meados
de 1984, transferia a empresa para duas
casas, de 100 e 300 metros quadrados,
também alugadas.
Novamente, a gráfica se expandiu, com-
prou novos equipamentos e em março
de 1990 mudou-se para nova sede, des-
sa vez própria, com 600 metros qua-
drados. Rapidamente, a empresa, após
outros investimentos em maquinários,
passou para uma área construída de mil
metros quadrados.
A plataforma soteropolitana
de impressão
Gráfica Santa Bárbara
investe R$ 20 milhões
em equipamentos e na
nova sede. Além do
mercado baiano, passa a
atender outros Estados
nordestinos
Apoiada num trabalho sério e competitivo, a atuação na Região Nordeste mostrou um
novo caminho. Recentemente, a Grasb inaugurou a nova sede, localizada no bairro de
Mata Escura, em Salvador, com espaço físico total de 15 mil metros quadrados, sendo 8
mil metros quadrados de área construída; hoje possui 22 equipamentos.
Ao todo foram investidos R$ 20 milhões; R$ 5 milhões na construção e R$ 15 milhões em
equipamentos de alta capacidade produtiva. Na região, a gráfica emprega diretamente
100 profissionais, e indiretamente, 300 pessoas. “Agora, adquirimos uma alceadeira com
cola PUR, corte e vinco automático, coladeira de cartucho, novo CtP térmico, sem químico
de revelação, impressora serigráfica para aplicação de high gloss e impressora bicolor
com reversão para a área editorial, num investimento superior a R$ 3 milhões”, conta
Gama, diretor presidente da Grasb.
Carência
Tradicionalmente o Norte e Nordeste do
Brasil são regiões carentes em amplos
setores. Muito se tem feito, e os resulta-
dos hoje já são palpáveis, para sanar os
problemas, principalmente da população.
Evidentemente que hoje o cenário não
é degradante, pelo contrário. Na Região
Nordeste, mais especificamente, pululam
investimentos e o índice de qualidade
de vida aumenta gradativamente. “Antes
desse investimento, a Bahia e o Nordes-
te estavam carentes de novas opções de
serviço no setor, que oferecessem alta
tecnologia, espaço físico e profissiona-
lismo. Por termos poucas empresas des-
se porte na região, muitos clientes, com
grande volume de trabalho, precisavam
Fotos: Margarida Neide