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Felipe Chaves é o novo gerente de Desenvolvimento de Vendas da EFI

27/04/2023 - 13:04

Felipe tem mais de 20 anos de experiência no setor gráfico, com atuação nos mais diversos segmentos. É formado em Ciência da Computação e pós-graduado pela FGV em Administração.

A ligação de Chaves com o setor gráfico está em seu DNA. No início de sua formação foi aconselhado por seu pai, Anderson, um dos nomes mais conhecidos do setor, a se especializar em tecnologia. A trajetória do Felipe passa por grandes empresas do setor como Xerox, Kodak, Simpress e Toyo Ink.

Felipe, nos conte como foi o início de sua formação e sua opção pela tecnologia.

Chaves - Meu pai, naquela época, já trabalhava com impressão digital. Foi o dos pioneiros a disseminar a tecnologia no Brasil e me mostrou que esse seria o futuro do setor. Ele estava certo.

Mas você considera importante conhecer bem os segmentos gráficos mais tradicionais?

Chaves - Sem dúvida. Nos últimos anos, trabalhei mais próximo do setor gráfico mais tradicional. Ele ainda representa a maior parte da indústria de impressão, mas o mercado gráfico é formado por um número expressivo de empresas de médias e pequenas, a maioria com administração familiar e que forma a base de todo esse segmento econômico. As novas gerações que estão assumindo a gestão têm buscado a diversificação dos negócios.

Mas como conciliar equipamentos tão modernos, como os produzidos pela EFI, e empresas com uma cultura produtiva que funciona da mesma forma há décadas?

Chaves - Esse é meu grande desafio ao assumir essa posição na EFI. Os segmentos mais tradicionais têm passado por mudanças de processos muito fortes nos últimos anos. As tecnologias de impressão digital vieram para ficar, e podem conviver tranquilamente com outras formas de produção, como o offset, por exemplo. Não são excludentes, mas sim complementares. Os sistemas como offset ou flexografia ainda são vantajosos para tiragens maiores, mas quando analisamos custos da impressão para tiragens menores e mais personalizadas, o digital é imbatível. A combinação entre elas amplia nas gráficas o potencial de mercado, de atender a todas as demandas dos clientes ativos, bem como possibilita a prospecção de novos clientes.

Além desse foco no segmento offset, qual sua outra missão na EFI, no Brasil?

Chaves - Meu objetivo é apoiar e desenvolver os parceiros comerciais e manter um contato próximo com nossos clientes e o mercado. Outro ponto fundamental é consolidar ainda mais a presença da marca EFI no Brasil. A EFI está no país há mais de 20 anos, tem dezenas de equipamentos Inkjet instalados que fazem sucesso entre os clientes, principalmente no setor de display Graphics, muitos ainda sob o nome VUTEk, empresa que foi adquirida pela EFI anos atras. E temos um mercado enorme para explorar na intersecção entre as gráficas offset que buscam diversificar e que, certamente, têm muito a ganhar com os equipamentos de grandes formatos da EFI. Temos para isso uma linha completa de impressoras que trabalham tanto com substratos rígidos quanto flexíveis (rolo-a-rolo).

Você entra na EFI em um momento em que a empresa anuncia mudanças importantes em sua organização, com a separação da unidade Fiery, que torna-se uma empresa independente, além de um novo CEO. Essas mudanças foram uma surpresa para você?

Chaves - São mudanças importantes para a empresa, de certa forma esperadas e, para o setor onde atuo, em particular, muito positivas, pois representam ainda mais foco e dedicação à impressão digital.

E o novo CEO da EFI, o que esperar dele?

Chaves - Frank Pennisi, apesar de jovem, é um veterano dos setores de indústria e tecnologia. A EFI tem uma amplitude no seu portfólio de impressoras industriais jato de tinta incomparável no setor e, tenho certeza, que teremos uma nova etapa de crescimento com a liderança de Pennisi. Além do mais, Jeff Jacobson, que atua há 35 anos no setor de imagens digitais e exerceu o cargo de CEO da EFI após sua privatização pelo grupo Siris em 2019, permanecerá como presidente executivo de ambas as empresas, EFI e Fiery.

Com todas essas mudanças, como tem sido esses seus primeiros momentos na EFI?

Chaves - A EFI é uma empresa incrível. Sempre foi uma marca presente em minha vida, como na de todos do setor gráfico. O contato com nossos clientes tem sido muito produtivo e, junto com nosso representante local, a Serilon, temos desenvolvido projetos e planos que vão causar impacto no mercado em breve. A força dessa parceria poderá ser vista na FESPA, que acontece em março, quando um dos mais novos lançamentos da EFI, a Pro 30h, estará exposta e em funcionamento no estande da Serilon. Espero todos lá para compartilhar conosco esse momento especial na história da EFI.

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