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Com o que nos fez chegar até aqui, aprendemos a olhar para o futuro

14/07/2020 - 10:07

Por Nilton Saraiva, CEO da Ibema

Lançar um produto inovador em meio a uma pandemia, fazer um evento ao vivo por streaming para clientes do Brasil e de outros países, desbravar um novo posicionamento! Diante de opções tão desafiadoras, eu me pergunto: por que não?

O mundo mudou muito rápido. O modo com que nos relacionamos com as tecnologias, as formas que as pessoas interagem entre si e reagem aos hábitos de compra são completamente diferentes do que eram há seis meses. Vivemos, atualmente, em uma nova realidade, que nos tira da zona de conforto e, ao mesmo tempo, nos impulsiona a encontrar novos caminhos.

Diante desse cenário e certo do que vivencio, é com clareza que afirmo: o que nos fez chegar até aqui não vai nos levar muito mais longe. A Ibema completa 65 anos no embalo de um ‘novo normal’. A tarefa agora é mais complexa: sermos reconhecidos além de uma empresa que produz papelcartão, como experts em embalagens, atentos para as necessidades das gráficas, mas, principalmente, para o que deseja e espera o consumidor que compra o nosso produto no supermercado, farmácia ou delivery.

Essa transformação bate em nossa porta, afinal, somos uma empresa brasileira que produz embalagem, a terceira maior do país em nosso ramo de atuação. Ao longo de 65 anos, passamos de uma companhia familiar para uma gestão altamente profissional; superamos diversos períodos de introspecção e reflexão para, agora, trabalharmos em uma fase próspera, focada em eliminar fronteiras e conquistar mercados estrangeiros.

Queremos participar ativamente de um mundo que não aceita mais lixo, nem poluição. Quando entendemos esse desejo, decidimos ofertar novos produtos com tecnologia que diminui o impacto ambiental pela eficiência, sem deixar de lado a elegância. Assim, crescemos de maneira consistente por quatro anos seguidos, e avançamos para outros países. Se compararmos com os números do ano passado, hoje, vendemos 25% a mais para mercados internacionais e, pela primeira vez, passaremos a destinar à exportação 30% do volume total de produção.

Mas todas essas mudanças não acontecem de um dia para o outro. Passamos os últimos três anos - diga-se de passagem, 36 meses extremamente desafiadores - reorganizando a casa, fizemos uma série de melhorias na busca incessante de resultados superiores. De um ano e meio para cá muita coisa mudou: investimos mais em pessoas, em processos, temos projetos em todas as áreas e apostamos em pesquisa.

Esses ajustes, realizados na hora certa, deram base para passarmos fortalecidos por essa crise generalizada. Internamente, nunca estivemos tão preparados. Por ora, reduzimos a velocidade, mas não mudamos a direção. Vemos o futuro com otimismo, não aquele à la “Poliana”, mas baseados em fatos e dados. É óbvio que temos que tomar mais cuidado com passos ousados até que a situação econômica mundial se estabilize, por isso acompanhamos de perto as oscilações do mercado. Acredito que o momento pede calma e serenidade, mas não estagnação. Continuamos com a crença que estamos em plena construção de um futuro brilhante para nós e para o setor de papel.

O mundo está em fase de transformação e nós, da Ibema, fazemos parte desse processo de construção, em que protagonismo, sustentabilidade e inovação se deslocam do mundo das ideias e partem para o mundo das ações imediatas. Afinal, a nossa essência não é apenas fazer papelcartão, mas embalar histórias e desejos de pessoas. Das coisas mais simples aos presentes especiais, cuidamos para que cheguem protegidos ao destino. Assim seguimos em frente para que venham mais 65 anos, afinal nós embalamos o futuro!

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