Kodak

Digipix investe para atender caudaloso mercado de fotolivros

20/09/2019 - 14:09

Cada um de nós transformou o celular, ao longo dos últimos anos, no grande captador e armazenador pessoal de imagens. O Brasil é o quinto país com o maior número de smartphones (Fonte: Mobile First World pela Adobe Digital Trends).

São cerca de 220 milhões de aparelhos ativos em 2018 no Brasil (Fonte: 29º Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia nas Empresas). Recordações e os grandes momentos da vida passaram a ser centralizados nos smartphones.

Se por um lado isso traz grandes vantagens, por outro, ficou muito mais difícil encontrar, e ainda mais complexo escolher as melhores imagens dentro de um volume gigantesco de arquivos armazenados no celular.

Pensando nisso, o Grupo Digipix, com atuação 100% online, apesenta ao para o consumidor um aplicativo que gera um fotolivro digital utilizando inteligência artificial para identificar momentos relevantes, selecionar imagens e colocar as fotos nas páginas, de forma totalmente automática.

"Existia no mercado uma carência a ser suprida, identificamos essa necessidade e fomos em busca da solução. Há um ano e meio nos juntamos com parceiros de Cingapura, que desenvolvem uma tecnologia de ponta na utilização de inteligência artificial e incluímos toda a nossa expertise em álbuns, fotolivros, diagramação e branding no aplicativo d.book", explica Marco Perlman, CEO da Digipix.

Segundo Perlman, no processo de confecção de um fotolivro, a tela pequena do celular passou a ser um dificultador. Por isso, fazia sentido buscar uma solução que identificasse os momentos mais importantes, dentro dessas imagens mais relevantes e a partir daí se criasse um livro automaticamente.

"A diagramação é totalmente automática, no aplicativo chamamos de ‘Automágico’, a inteligência artificial é utilizada dentro do celular do usuário, ou seja, as fotos só saem do aparelho quando o design do livro estiver pronto e o usuário quiser encomendar uma cópia impressa. O cliente tem total liberdade para personalizar o que achar necessário. Tudo isso pode ser feito em instantes ou no máximo uns poucos minutos", detalha.

Após a instalação do aplicativo d.book, que inicialmente estará disponível para o sistema Android (mais de 90% dos smartphones do Brasil utilizam o sistema Android, segundo a consultoria IDC), será iniciada a busca dos momentos no dispositivo. O usuário poderá ver as sugestões, modificá-las ou marcar como favoritas. Em seguida, ele poderá visualizar o álbum pronto, editar e escolher o modelo de fotolivro que deseja comprar.

Inteligência acima de tudo

Daniela Santana, gerente de produto da Digipix, destaca que o aplicativo, além de usar inteligência artificial nas imagens, é "esperto" o suficiente para saber quando o celular está na tomada e pode, portanto, realizar um maior esforço de processamento sem prejudicar o usuário.

"Durante a noite, na tomada, o aplicativo consegue processar muitas imagens e gerar muitos fotolivros, muito rápido!". A princípio o aplicativo d.book oferecerá três modelos e três tamanhos diferentes de fotolivro. Todas as opções estão disponíveis também no site do FotoRegistro com outras alternativas de impressão que o cliente também pode escolher”, diz Daniela.

A inteligência artificial é aplicada em três momentos: seleção de momentos vividos pelo usuário, por exemplo a viagem das últimas férias; escolha das melhores fotos dentro destes momentos, considerando diversos fatores, inclusive enquadramento, resolução, nitidez, iluminação, olhos abertos, sorrisos, repetição (ou quase repetição) de imagens, identificação de documentos e screenshots, entre outros; diagramação do fotolivro automaticamente preservando a estética e a cronologia da história.

A inteligência artificial sempre irá considerar as melhores resoluções para aplicação no fotolivro. O cliente também tem disponível uma ferramenta de correção automática das imagens (chamada de "tempero" no aplicativo), que corrige itens como cores iluminação e nitidez.

O desenvolvimento do aplicativo e dos equipamentos necessários para a confecção dos fotolivros consumiram cerca de US$ 1 milhão, sem considerar toda a infraestrutura tecnológica e operacional que a Digipix já tinha para os livros encomendados por meio de sites.

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