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Conheça as obras vencedoras do 7º Prêmio Ibema Gravura

24/11/2017 - 10:11

Igor ficou em primeiro lugar com a obra “Maquinal Espontânea”. Em segundo lugar está a estudante da Universidade do Estado de MG (UEMG), Raquel Costa Ribeiro com a xilogravura "Única e verdadeira árvore numa plantação de pedras" e Julia Bastos de Souza, do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, conquistou o terceiro lugar com a gravura em metal “Retratos: La Loba”.

O Prêmio Ibema Gravura tem o objetivo de incentivar a arte e a utilização das técnicas relacionadas à gravura entre estudantes do Brasil. Fabiana Biriba, coordenadora do prêmio, afirma que, a cada edição, os artistas se mostram mais engajados: “A força, expressividade e ousadia em que são tratados temas atuais, ligados a delicadeza das expressões e traços de uma arte milenar, é envolvente. Estes artistas também contam com o importante e indispensável incentivo de seus professores, universidades e centros de ensino. Juntos, seguimos a missão de revelar novos talentos e colaborar com a propagação da arte.”

As obras foram analisadas pelo corpo de jurados composto pela artista plástica e especialista em gravura Uiara Bartira, a artista e professora na Escola de Música e Belas Artes do Paraná - EMBAP, Bernadette Panek e pela coordenadora do Museu da Gravura de Curitiba, Juliana Leonor Kudlinski. Para Bernadette, as obras premiadas nesta edição mostraram, além do cuidado na apresentação, no enquadramento do papel, na limpeza e na qualidade de impressão, um preciosismo técnico e riqueza nas representações. “A escolha sempre nos coloca em uma situação complexa, pois certamente deixamos de fora obras que gostaríamos de premiar, mas ficamos felizes pelo resultado”, conta a artista.

As 20 obras selecionadas serão apresentadas juntamente com seus autores em uma vernissage, no dia 07 de dezembro que acontecerá no Museu da Gravura da cidade de Curitiba - Solar do Barão. O evento é gratuito e aberto ao público. Na ocasião, serão entregues os prêmios que totalizam R$ 13 mil, além de certificados e menções honrosas aos artistas vencedores.

Para a coordenadora do Museu e jurada do prêmio, Juliana Kudlinski, “é gratificante a oportunidade de conviver, por um momento, com a produção de tantos artistas da gravura que acreditam e desenvolvem seus trabalhos em processos considerados tradicionais. É a capacidade individual que transforma o que já foi visto tantas vezes em obras capazes de instigar”, conclui.

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