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Empresariado acredita que receita deve melhorar em 2017, aponta Pesquisa LIDE-FGV

19/06/2017 - 17:06

A 123ª edição da Pesquisa Clima Empresarial LIDE-FGV, realizada com CEOs, presidentes e outros líderes corporativos presentes no Almoço-Debate LIDE, realizado na segunda-feira, 12 de junho, na capital paulista, revela que os empresários acreditam na melhoria da receita (45%), frente a 24% do mês anterior; para 36% houve uma ligeira piora (em maio o índice era 46%); e para 19% vai ficar igual (frente a 30% do mês anterior).

Apresentado no final do evento, que contou com exposição de Ives Gandra Martins, jurista, advogado, professor e escritor, o levantamento coordenado por Fernando Meirelles, presidente do LIDE Conteúdo e professor titular da FGV-EASP, mostra que nesta edição de junho as administrações públicas obtiveram índice de eficiência gerencial de 3,1 para a esfera federal (em maio era 4,7); 5,7 para estadual (no âmbito do Estado de São Paulo; ante mesmo número em maio) e 8,0 para a municipal (relativa à capital paulista; que também é igual ao mês de maio). Calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o índice é uma nota de 0 a 10, resultante de três componentes com o mesmo peso: governo, negócios e empregos.

A pesquisa também apresenta redução do índice de clima empresarial de quase um ponto percentual: 4,8 (ante 5,7 em maio e relativamente igual à média de 4,9 obtida ao longo dos Almoços-Debates realizados em 2016). Já o Cenário Político continua a ser um tema preocupante (98%) para o empresariado brasileiro, seguido pela inflação (1%), e juntos câmbio e crise internacional com (1%). Para os líderes empresariais, o mesmo Cenário Político é o fator que mais impede o crescimento das empresas (59%) - a seguir, vêm Carga Tributária com o mesmo índice da edição passada (24%), Nível de Procura (16%) e Taxa de Juros (2%). Questionados sobre qual área que o Brasil mais precisa melhorar, o empresariado aponta, justamente, a Política (44%) e também a Educação (33%) como as principais, seguidas por Infraestrutura (15%), Segurança (5%) e Saúde (3%).

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