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Horizon amplia participação nas médias e pequenas tiragens

06/08/2008 - 00:08
Horizon amplia participação nas médias e pequenas tiragens Desde que integrou à sua linha de representadas a marca Ryobi, a MAN Ferrostaal ganhou novos mercados graças à eficácia desta fabricante que hoje é sucesso de público e crítica. Graças a esta aceitação incondicional dos clientes – dos quais 94% ainda não trabalhavam com a MAN Ferrostaal – abriu-se um novo segmento para a empresa: o das pequenas e médias tiragens, que representam cerca de 85% do cenário gráfico nacional. A parceria com a fabricante de máquinas para acabamento Horizon, estabelecida há cerca de dois anos, foi uma conseqüência natural que objetivou atender, a princípio, esta nova demanda que se abria para a MAN Ferrostaal. “Mas não é apenas uma linha para complementar a Ryobi”, ressalta o gerente da MAN Ferrostaal para o Rio de Janeiro, Jânio Coelho. “Os equipamentos Horizon são a solução ideal para qualquer gráfica, independente da impressora offset plana com que trabalhem.” Segundo ele, muitas gráficas que não possuem nem Ryobi nem Roland, por exemplo, investiram na marca.

Para o diretor presidente da MAN Ferrostaal, Mario Barcelos, a visão do gráfico brasileiro no que se refere à última fase do processo produtivo está mudando. “Hoje ele já entende que é um contra-senso ter equipamentos de pré-impressão e impressoras de primeira linha e ter seu trabalho afunilando-se em uma dobradeira manual com 15 anos de vida”, analisa. Segundo o diretor, a equipe possui a missão de mostrar aos gráficos que esta busca pela automação e tecnologia é o único caminho para garantir a produtividade das empresas do setor. “Só desta forma é possível baixar custos”, opina.

“O momento agora é da Horizon”, afirma o gerente fluminense, entusiasmado com a geração de negócios provocada pela Drupa não só em seu Estado, mas no País. “Antes da feira, tivemos cerca de dez máquinas vendidas em pouco mais de um ano. “Já na Drupa conseguimos encaminhar as vendas de dobradeiras e alceadeiras de alta eficiência para revistas. Os clientes passaram a se interessar mais efetivamente pelas linhas de alceamento Stitchliner 5500 e SPF 200, além das encadernadoras.”

A Drupa não só consolidou a parceria entre a fabricante Horizon e a MAN Ferrostaal como deixou clara a aceitação da linha de equipamentos por parte dos brasileiros. O gerente de acabamento para MAN Ferrostaal, Alexandre Luz, afirma que a feira funcionou para alavancar ainda mais as vendas da Horizon no País. “Muitos dos visitantes que foram dispostos a fechar negócios na área de acabamento o fizeram depois de se depararem com a estrutura da fabricante. O fato de poderem comparar in loco equipamentos similares da concorrência só valorizou ainda mais nossa representada”, explica Alexandre.

Segundo Coelho, no estande da Horizon foi possível analisar as alceadeiras em produção. “Por mais que a equipe MAN Ferrostaal dissesse, os clientes não esperavam encontrar uma empresa tão bem estruturada, completa, robusta e, principalmente, equipamentos com o nível de automação acima da média das opções de mercado”, analisa o representante. “Foi um impacto muito positivo provocado também pela agilidade das demonstrações, que provaram do que as máquinas eram capazes.”

No quesito menor preço a Horizon também se mostra uma opção vantajosa. “Hoje o gráfico paga por uma máquina totalmente moderna e automatizada desta fabricante o mesmo que pagaria por um equipamento de ajuste manual europeu”, afirma Barcelos. Coelho concorda: “são máquinas com vantajosa relação custo x tecnologia, além dos benefícios do financiamento em yen.”

Muitos clientes Ryobi de carteirinha também ingressaram na era Horizon e já colhem resultados. O diretor da Gráfica Stamppa, Rafael Ribeiro Gaglione – que adquiriu a primeira dobradeira AFC 744, folha inteira, e já aguarda a chegada da segunda máquina no mesmo modelo, com sistema de alimentação contínua rotary para alta produção – afirma que se surpreendeu com o desempenho de seu equipamento. “Temos uma capacidade de impressão muito grande. Não podemos perder de vista o acabamento. Caso contrário não damos vazão à nossa produção”, explica Gaglione. “Quanto mais as impressoras ficam automatizadas, mais é fundamental investir em acabamento.”

O sócio-proprietário da Holográfica Editora Ltda, Ivo Daflon, que adquiriu a dobradeira Horizon AFC 564 ½ folha, também declarou estar muito satisfeito com o investimento. Da mesma forma, Walter Barbosa, da Walprint, afirma que sua dobradeira AFC 742 tem demonstrado bom desempenho. ”Nunca nos deu problema e atende bem às nossas necessidades”, afirma.

Uma das provas das conquistas que a Horizon anda fazendo em terreno brasileiro é o exemplo da Millograph. Esta empresa gráfica do Rio efetivou a compra de um equipamento da marca na própria Drupa, com sinal pago no ato. “Normalmente o cliente volta ao seu País para pensar sobre as tributações e analisar melhor o investimento. Mas a direção da Milograph ficou tão convencida com o que viu e ouviu na Drupa, que não teve dúvida”, conta Jânio Coelho. O mesmo aconteceu com a gráfica Cartões Rei da Barra e sua nova aquisição, a SPF 200.

Coelho acredita que a supremacia das marcas européias no segmento gráfico já não é mais uma realidade. “E isso está acontecendo porque o cliente nota as facilidades, a robustez das marcas japonesas, por exemplo. No caso da Horizon, o nível de automação dos equipamentos está acima dos concorrentes. E atenção: não é que as outras marcas ofereçam – em versões com opcionais – o que a Horizon oferece em máquinas standard. A concorrência simplesmente não atinge a este nível de automação.”

E o gerente faz uma análise curiosa sobre o desenvolvimento das fabricantes japonesas do ramo gráfico. Ele compara esta evolução com a ascensão das montadoras japonesas de automóveis. “Hoje o mundo já sabe que os carros japoneses são mais confiáveis. Pesquisas apontam que, nos Estados Unidos, a cada dez carros vendidos sete são do Japão”, relata. “O mesmo já está acontecendo no universo gráfico com Ryobi ou Horizon. O mundo está mudando. Quando as tiragens eram bem maiores, não havia tanta importância se a máquina demorava de 40 minutos a uma hora para se acertar. Hoje, com a drástica diminuição das tiragens, a maioria dos trabalhos precisa estar impressa dentro desta mesma uma hora.”

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