O bom desempenho da empresa no segundo trimestre deste ano se refletiu no lucro líquido, que registrou aumento de 23% sobre o período imediatamente anterior. A receita líquida da celulose foi de R$ 383 milhões, o que equivale a 61% do total registrado pela VCP no 2º trimestre do ano. No trimestre anterior, o produto respondeu por 59% da receita e no 2º trimestre de 2007, a 58%. A receita líquida total da empresa somou R$ 627 milhões nos meses de abril, maio e junho de 2008.
O 2º trimestre de 2008 para a VCP também foi marcado por um novo recorde de vendas de celulose. A empresa comercializou 329 mil toneladas do produto, volume que superou em 7% o recorde anterior obtido no primeiro trimestre deste. Em relação ao segundo trimestre de 2007, a alta nas vendas foi de 22%.
A geração de caixa medida pelo EBITDA (Lucro antes de Juros, Impostos Depreciação e Amortização, na sigla em inglês) consolidado com Conpacel chegou a R$ 212 milhões, variação de 2% sobre o primeiro trimestre e teve como principais fatores os reflexos da apreciação do real e da pressão inflacionária indireta nos custos, principalmente nos derivados do petróleo e energia elétrica. A margem do EBITDA foi de 34% no período.
Com a maior participação da celulose nas vendas totais da VCP, o resultado operacional pode ser atribuído aos melhores preços do produto no mercado internacional, ao bom desempenho da unidade de Jacareí, que apresentou um aumento de 3% em relação ao primeiro trimestre, e à alta demanda dos mercados asiático e europeu que seguem com contínua redução na oferta de madeira.
Em função dos desinvestimentos de ativos de papéis realizados ao longo de 2007, as vendas de papéis totalizaram 87 mil toneladas, mantendo o mesmo patamar do primeiro trimestre do ano. Comparado ao 2º trimestre de 2007, o volume ficou 23% menor.
