Revista Graphprint - Edição 181

CHAPAS GRAPHPRINT NOVEMBRO 17 28 Dados divulgados pelo Infotrends mostraram que há boa notícia circulando pelo meio gráfico recentemente. Estima um cresci- mento de até 10% no volume de impressão até 2019. A região Ásia-Pacífico também mostra um potencial de crescimento de até 10% nos próximos três anos. Já a Europa e os EUA indicam um pequeno declínio no volume de impressão: 5% nos EUA e 3% Eu- ropa nos próximos três anos. Ainda de acordo com o Infotrends, o volume de impressão de jato de tinta em escritório pode ter uma queda de até 15% nos próximos três anos, mundialmente. A exce- ção acontece nos blocos emergentes, como Latan e BRICS, onde haverá um crescimento anual de até 2% nos próximos três anos. Mesmo assim, o mercado brasileiro de impressão não ficou imune à crise econômica brasileira, encolhendo 13,7% no pri- meiro semestre de 2015 em unidades vendidas comparado com o mesmo período de 2014. Os dados, de estudo do IDC, apontam que foram comercializados no período 1,574 milhão de equipamentos de impressão. Em receita, o mercado movi- mentou US$ 380,85 milhões, resultado 9,8% inferior ao mesmo período de 2014. Segundo Diego Silva, analista de mercado da IDC Brasil, os impactos poderiam ser até maiores se em 2014 o cenário não tivesse sido atípico. Condutoras da impressão AS CHAPAS ACOMPANHAM DE PERTO O CRESCIMENTO DA IMPRESSÃO, ALÉM DE ENTREGAREM MÁXIMA QUALIDADE AO PRODUTO FINAL Já no campo editorial, repetindo a performance de 2015, no ano de 2016, o setor livreiro continuou a sentir fortemente os impactos da retração econômica. Seu crescimento nominal no ano passa- do foi de 0,74%, percentual que significa um decréscimo real de 5,2%, considerada a variação do IPCA de 6,3% no período. Apesar de mais reduzida que no ano anterior, quando alcançou a marca dos 12,6% negativos, essa nova queda tem consequências ex- pressivas para a indústria do livro, que vai acumulando, em dois anos, uma redução de mais de 17% em termos reais. Mais uma vez, o fator que mais pesou nesse resultado foi o com- portamento do segmento Mercado, com crescimento nominal ne- gativo de 3,3% (enquanto que o segmento Governo apresentou um crescimento nominal positivo de 13,8%). Esse número significa uma pesada redução em termos reais: considerado apenas o seg- mento Mercado, a queda real acumulada no período 2015-2016 passa dos 20%. O subsetor mais afetado pela crise em 2016 foi o de livros científicos, técnicos e profissionais (CTP), que apresentou uma queda nominal de 10,5% (real de 15,8%), com menos 4,5 milhões de exemplares vendidos. Entre números positivos e negativos, o mercado de impressão vai contrariando algumas correntes que ditavam seu fim.

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