Entrevista
GRAPHPRINT AGOSTO17
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te que a solução está no nomeio, com espaço para todos. O
offset tem a vantagem de escala e produtividade e o digital
tem ummercado a ser explorado. Ninguém anula ninguém.
Nunca usei argumento de anulação nem quando estava na
Heidelbergnemquando estava naHP.
A KBA vai fazer 200 anos em setembro e é uma nave
mãe considerável. Como controlar suas inquietudes
tecnológicas?
É, ninguém fica 200 anos de graça principalmente em um
mercado duro como o gráfico. A empresa é muito estável,
trabalhamuito enxuta e com praticidade. Acaba sendomuito
centradanocliente,consegueouvir oqueocliente temadizer
e customizar soluções quando necessário.
Cheguei em um momento muito positivo para KBA aqui no
Brasil. As ações daKBA estão crescendo e continua com por-
te, capital e confiança dos investidores. Recentemente ad-
quiriu outras empresas e possui parcerias fortes com players
também gigantes. AKBA atua emmercados onde as pessoas
não imaginam: imprime emmetal e vidro por exemplos. Há,
com isso, uma pulverização, a empresa não depende de um
segmento. Temos de ser eficientes, não há concorrente ama-
dor nesse negócio.
Nossa resposta tem de ser veloz, vamos trazer amarca para
mais próxima do cotidiano do gráfico. A KBA construiu uma
reputação importante com as bicolores e depois omercado
migrou para os equipamentos de quatro cores. Nestemeio
tempoaempresaperdeuespaçoparaoutros concorrentes.
ODutra conseguiu trazer de volta amarca para amesa dos
clientes e vamos ampliar essa chegada decisiva na nego-
ciação. Agora é trabalhar muito para colar novamente no
mercado. Há espaço para crescer, mas é preciso entregar
respostas pontuais e velozes.
Noto que os clientes da KBA estão crescendo e há um índice
muito alto de aquisições de outrasmáquinas da empresa em
curtos períodos.
“O offset tem a vantagem de escala e
produtividade e o digital tem ummercado
a ser explorado. Ninguém anula ninguém.
Nunca usei argumento de anulação nem
quando estava naHeidelberg nem quando
estava naHP.”
“AKBA atua emmercados onde as
pessoas não imaginam: imprime emmetal
e vidro por exemplos. Há, com isso, uma
pulverização, a empresa não depende de
um segmento.Temos de ser eficientes, não
há concorrente amador nesse negócio.”
“Nossa resposta tem de ser veloz, vamos
trazer amarcamais próxima do cotidiano
do gráfico.AKBA construiu uma reputação
importante com as bicolores e depois o
mercadomigrou para os equipamentos de
quatro cores.”
Percebemos que os grandes fabricantes de impressoras,
alémdohardwareemsi evidentemente, olhamcomcari-
nho para a ampliação de produtos e serviços que envol-
vem a oferta de insumos. Está na radar da companhia?
Sim, está.Aindanãopossoentrar emdetalhes,mas estábem
forte no radar, posso garantir. Não é fácil viver de máquina
impressora hoje, é um negócio muito difícil de pagar. Uma
saídaéampliar aofertadeconsumíveis,ououtroprodutoque
tenha umgiro interessante, para arcar com os custos fixos.
Mas é ummovimento que precisa ser feito de forma inteli-
gente. Serviços é outro ponto que vamos ampliar. Costumo
dizer que quem vende a primeira máquina é vendas e a
segunda é serviços.