Revista Graphprint - Edição 176 - page 24

MERCADO
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É unanimidade que a economia compartilhada chegou para ficar. Commodelos de
negócio mais inclusivos e colaborativos, as empresas com essa mentalidade têm
investido em inovação, foco no consumidor e na experiência para concorrer com
gigantes dediversos setores. Umpoucodesse cenárioé vistonas instituiçõesfinan-
ceiras cooperativas, que, apesar de centenárias, têm no DNA ummodelo de gestão
participativa, onde cada associado ajuda a definir os rumos do negócio.
Um dos exemplos desse novo jeito de oferecer soluções financeiras é o Sicredi, a
primeira instituição financeira cooperativa do Brasil que tem ajudado os micro e
pequenos empreendedores a alavancarem seus negócios. Partindo da premissa que
oassociado,comoéchamadoocorrentista,émaisqueummerocliente,ascoopera-
tivas de créditoe investimentooferecem taxasmais justas eatendimento consultivo
e humanizado, além de crédito e consultoria financeira paramicro e pequenas em-
presas de todo o país.
Por esses motivos, o Sicredi tem crescido mais de 20% ao ano, ampliando a rede
de atendimento e se fixando em regiões estratégicas, como o estado de São Paulo
-maior centro financeiro do país. Para se ter uma ideia, apenas em 2016, 17 agên-
cias foram abertas no Estado, totalizando mais de 120 pontos de atendimento em
Empreendedores encontram
ambientepropícionas instituições
financeiras cooperativas
COMTAXASMAIS JUSTASEATENDIMENTOHUMANIZADO,
SICREDI ATRAI MICROEPEQUENASEMPRESAS
mais de cem cidades, com destaque para a
moderna agência da Avenida Paulista. Para
reforçar aindamais essa estratégia, amarca
éumadaspatrocinadorasdaFeiradoEmpre-
endedor 2017, promovida pelo Sebrae-SP. O
evento foi realizadoem fevereiro,noPavilhão
Anhembi Parque, reuninco cerca de 150 mil
pessoasecontoucompalestras,consultorias
degestãoefinanceira,mostrade tendências,
alémde serviços comdicas sobrenegóciose
empreendedorismo.
De acordo com o Índice de Sobrevivência
elaborado pelo Sebrae, apenas 67% dos ne-
gócios criados em 2014 conseguiramman-
ter as portas abertas atédezembrode2016.
Entre as principais causas estão as altas
cargas de impostos, a gestão ineficiente e
a falta de crédito.
Nesse cenário, instituições financeiras co-
operativas surgem como opção em relação
aos bancos tradicionais para reduzir tarifas
demovimentaçõesfinanceirasdepessoas fí-
sicase jurídicas. DeacordocomAdilsonFelix
deSá, gerente deDesenvolvimento deNegó-
cios da Central Sicredi PR/SP/RJ, as tarifas
custam emmédia80%do custodemercado,
podendochegar atéa50%do valor praticado
por outras instituições financeiras. “A dife-
rença é que o cooperativismo visa o desen-
volvimento mútuo e não o lucro. Operamos
com taxasmais baixas justamente por acre-
ditar que os produtos financeiros não devem
onerar os associados, mas sim permitir seu
desenvolvimento”, comentou.
Esse perfil mais próximo foi justamente o
que atraiu Thais Maria Tavares, proprietá-
ria da Premium Chocolates. Há quatro anos
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