Revista Graphprint - Edição 176

GRAPHPRINT MAIO17 Mercado 3 ela montou sua própria fábrica em São Paulo e atualmente emprega 15 pessoas. “Procurei apoio no Sebrae e uma das orientações que recebi foi migrar minhas operações financeiras para uma instituição financeira cooperativa.Tornei-meassociadadoSicredi e jáconsegui reduzirmuitoo custodaemissãodeboletos,alémdeconseguiruma linhadecréditoade- quadaaomeunegócio, tudo issocom rapidez eassertividade”, analisou. Essa seráa segunda vez queaproprietáriadaPremiumChocolatespar- ticipa da feira: “Desta vez vimmelhor preparada. Investi em comunica- ção e contei com o apoio do Sicredi para ter os recursos necessários para imprimir folhetos e realizar a comunicação visual do estande da minha empresa”. OPERAÇÃOCOLABORATIVA Alémdoconceitode taxas justasexercidaspeloSicredi,aparticipaçãoé outrodiferencial das instituiçõesfinanceirascooperativas, tantonages- tão, que é democrática e transparente, como no compartilhamento dos resultados. De acordo com o diretor executivo da Cooperativa Sicredi Vale do Piquiri ABCD PR/SP, Moacir Niehues, a proximidade no atendi- mento e na participação da cooperativa traz muitos benefícios, espe- cialmente paramicro e pequenos empresários. “Mais que um cliente, o associadoédonodonegócioepodeopinar eparticipar dagestãodaco- operativa. Com isso,oferecemosserviços realmente relevantes,alémde manter os valores investidos na própria comunidade, gerando emprego e fomentando a economia local. É ummodelo de negócio diferente, que consegue entregar umdiferencial concreto ao usuário”, complementa. Durante as assembleias, que reúnem centenas de pessoas, cada asso- ciado tem direito a um voto, para definir quais os rumos da sua coope- rativa. E isso acontece anualmente, quando são definidas as ações do próximo ano fiscal, como, por exemplo, os investimentos e distribuição de lucro ao capital. “Literalmente, aqui o cliente é dono do negócio”, comentaMoacir. A principal diferença entre as instituições financeiras cooperativas e os bancos tradicionais é que, devido ao modelo de negócio (o correntista é também associado da cooperativa), conseguem distribuir o resultado (lucro) entre os associados, bem como oferecer as mesmas soluções domercado financeiro a taxasmais adequadas. Em 2016, por exemplo, apenas as cooperativas Sicredi do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro geraramum resultado deR$354milhões. O crescimento, tanto dos associados como do Sicredi, é um indicativo dequeocooperativismoseguenadireçãocertaenacontramãodomer- cado. O setor vem crescendo a umamédia de 20% ao ano desde 2010, após o advento da Livre Admissão (lei que permitiu a qualquer pessoa tornar-se associada de uma cooperativa de crédito e investimento). Em 2017, o Sicredi, que conta com 1.500 agências em todo o Brasil e 3,4 milhões de associados, planeja abrir 25 novas agências no estado de São Paulo. No ano passado, nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro foram abertos 22novos pontos de atendimento. Todosossetoreseconômicospesquisadosapresentaram altasnademandaempresarial por créditonoprimeiro mêsde2017 DEMANDADASEMPRESASPOR CRÉDITOABRE2017EMALTA, APONTASERASAEXPERIAN Conforme apurou o Indicador Serasa Experian de De- manda das Empresas por Crédito, o ano de 2017 co- meçou commais empresas buscando crédito. A alta foi de 6,2% no primeiromês do ano, quando compa- rada com janeiro do ano passado, e de 12,6% frente a dezembro/16. De acordo com os economistas da Serasa Experian, a altadaprocuraempresarial por créditoem janeiro/17 foi exclusivadasmicroepequenasempresas.Nasmédiase grandesempresas,asquedas interanuaisem janeiro/17 ainda foramsignificativas. Por isso,nãoépossível ainda afirmar que a demanda empresarial por crédito tenha entrado,definitivamente,em territóriopositivo. Nas micro e pequenas empresas, a alta da demanda por crédito foi de 7,1% em janeiro/17 na comparação com janeiro/16. Todavia, nasmédias empresas houve queda interanual de 7,9% em janeiro/17 e, nas gran- desempresaso recuo foi de8,6%, semprena compa- ração janeiro/17 vs. janeiro/16. Todos os setores econômicos pesquisados apresen- taram altas na demanda empresarial por crédito no primeiromês de2017. Na indústria, o crescimento foi de 2,0% em janeiro/17; nas empresas comerciais a alta foi de3,0% e, no setor de serviços, predominante demicro e pequenas empresas, a procura por crédito avançou 10,6% em janeiro/17 na comparação com o mesmomês do ano passado. Omaior crescimento da demanda das empresas por crédito em janeiro/17 ocorreu no sudeste: alta de 9,4% contra janeiro/16. No Sul o crescimento foi de 4,6%; noCentro-Oestede3,9%; noNordestede3,3%; e, noNorte foi de 0,4%.

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