Page 27 - 135

Basic HTML Version

Panorama
do ano anterior, pela metade de tudo o que é con-
sumido no País.
A classe B (segmentada em B1 e B2) ainda é a
que apresenta maior poder de compra e cres-
cimento entre os brasileiros. Responde isolada-
mente por R$ 1,359 trilhão, chegando a repre-
sentar 48,5% do consumo nacional neste ano.
A classe A, que se situa no topo da pirâmide social, demonstra expansão nos gastos,
chegando a R$ 539,6 bilhões (19,3% do País), com 4,6% de domicílios brasileiros
(cerca de 2,33 milhões). A exemplo da classe média, esta categoria se caracteriza pela
similaridade com a classe B1, com seus R$ 673,2 bilhões de consumo, que somados
ultrapassam a marca de outro R$ 1,212 trilhão, perfazendo 7,5 milhões de domicílios. No
ano passado, os valores foram de R$ 1,110 bilhão, com 7,3 milhões de domicílios
Em 2012 a participação da classe B foi ligeiramente superior a 50%. A população
dessa categoria compreende o universo de 16,2 milhões de domicílios familiares, ou
32% dos existentes no País. Os dados ainda apresentam um crescimento de 6,6%
a mais em valor, contra os 15 milhões de domicílios registrados no ano passado.
Se a análise for pela ótica da nova classe média, que se identifica pela proximidade
e migração entre as classes B2 e C1, o IPC Maps 2013 estima que este agrupamento
social puxe uma fatia de 43% do consumo nacional. Basta verificar que ele soma os
R$ 685,9 bilhões, da classe B2, com os R$ 518,760 bilhões da classe C1, ampliando
o poder de compra da classe média para R$ 1,205 trilhão, numa faixa populacional
de 24,4 milhões de domicílios familiares, ou 48,2% dos domicílios brasileiros em
2013. Em 2012, os dados do IPC Maps pontuavam que os desembolsos da classe
média eram de R$ 1,089 trilhão, com 24 milhões de domicílios.
Mobilidade social
A classe D sinaliza uma projeção de consumo da ordem de R$ 116,7 milhões (10%
mais que 2012), com menos domicílios familiares – 7,068 milhões contra os 7,1